Avua Pery! (27/10/ 1937 – 24/02/2012)
Despedida para Pery Ribeiro – (27.10.1937 – 24.02.2012)
Um beijo pra mãe, outro no pai.
Avua, Pery!
Lembrança de uma conversa setenteônica em 2009. Pery conta como era o processo de gravação de um disco em 78 rpm.
Babita
Li muito mal, na correria. Mas o livro este1 por aqui, ainda. Um dia, retmoo e leio direito. Pery gravou o melhor da bossa nova passando ao largo das restrie7f5es de seus cultores e mentores. Explicar Joe3o Gilberto e9 fe1cil, qq bossanovista o fare1, com o abuso de praxe dos superlativos; je1 explicar Pery Ribeiro, ningue9m e9 capaz sem desdizer as teorias sociolf3gicas e musicais que legitimam a bossa nova. Pery ne3o era daquele estrato social, nunca pisou no apea de Nara, banquinho e viole3o ne3o eram parte de seu mundo; muito embora fosse um carioca em flor, a pinta era de mulato sestroso e frajola, rece9m-chegado de algum subfarbio, sem lae7os com a Zona Sul. A voz, ente3o, era um acinte: tinha a entonae7e3o boleredstica, alta, do samba-cane7e3o, que provocava urtice1rias na turma do sol, sal e sul. Mesmo assim, foi Pery quem lane7ou Garota de Ipanema’ e a melhor metade do repertf3rio de Menescal & Boscoli.