se não morrer da cura ficará melhor
[audio:http://gomalaca.files.wordpress.com/2011/11/apanhei_um_resfriado.mp3]De Leonel Azevedo e Sá Roris, Almirante canta “Apanhei um resfriado”, gravação de 1937.
Pelo costume de beber gelado apanhei um resfriado que foi um horror
Porém com medo de fazer despesa quis a franqueza, não fui ao doutor pra me curar
De tudo quanto foram me ensinado eu fui tomando e cada vez pior
E quem quiser que siga o tratamento pois se não morrer da cura ficará melhor
Tomei de tudo: escalda-pé, chá de limão, até xarope de alcatrão e nada me faltou
Tive dieta só de caldo de galinha, o galinheiro da vizinha se evaporou
E tive febre, tive tosse e dor no peito e até fiquei daquele jeito sem poder falar
Mandei chamar então um especialista que pediu dinheiro a vista pra poder me visitar
Pelo costume de beber gelado apanhei um resfriado que foi um horror
Porém com medo de fazer despesa quis a franqueza, não fui ao doutor pra me curar
De tudo quanto foram me ensinado eu fui tomando e cada vez pior
E quem quiser que siga o tratamento pois se não morrer da cura ficará melhor
No bangalô, porém, choveu a noite inteira e eu debaixo da goteira sem ninguém saber
A ventania arrancou zinco do telhado e me deixou todo molhado quase pra morrer
E a Guilhermina quis me dar um lenitivo, então me fez um curativo, eu fiquei jururu
E foi chamado finalmente um sacerdote pra me encomendar um lote de dez palmos no Caju